O Mundo Perdido de Aergia

O início desta história data de muitos e largos anos, antes do homem se lembrar do que era a vida.

Os Elfos e os seres de maior bondade sempre tiveram dos deuses poderes natos. Com eles o inexplicável simplesmente acontece e o desejo de bem é o caminho para forças superiores. Outras raças, como os humanos, ganharam o conhecimento de tal arte. Com o tempo começaram eles próprios a conseguir conquistar esse poder. Então com o tempo essa energia ganhou o nome de "Magia". Logo foi usada por variadas criaturas e personalidades. O que era divino e sagrado tornou-se um utesílio para os propósitos dos seus utilizadores, fosse ela o bem ou o mal. A magia tornou-se então mundana.
Vem dos gnomos a engenhosidade. Os gnomos sempre foram seres extremamente inteligentes. Um dia o homem conheceu os gnomos. Soube que estes criavam "máquinas", coisas que mexiam sozinha e faziam tudo o que alguém queria. Conheceu também uma variedade de pós e líquidos novos, com inúmeras propriedades. Entendeu como os gnomos curavam os seus males e usavam toda a engenharia para simplificar a sua vida, assim como obter da natureza o que se precisa. Então o homem pegou nos antídotos e descobriu os venenos, olhou para máquinas de construir casas e viu que o que contrói mais facilmente destrói. Começou a misturar pós e descobriu a pólvora.
E como tal o homem sempre foi um ser ganancioso, apoderou-se de todos os conhecimentos para servir os seus interesses, aprendeu a manipular mentes, a usar todos os recursos da natureza de uma forma exaustiva.

Foi o declínio de todo o equilíbrio. Todas as raças se aperceberam que o mundo estava errado. Gnomos viraram-se contra elfos, elfos contra anões, inúmeras guerras e alianças. Os seres puros fugiram da doença do mundo para planos celestiais ou isolados. Inúmeros híbridos se formaram devido as constantes oscilações aliança/guerra e ocupações descontroladas. Guerras lendárias foram travadas, e o mundo completamente mudado...

Milhares de anos se passaram, e hoje encontramos Aergia. Um mundo onde as contradições são óbvias de um território para outro. Muito é hoje apenas lenda, e de nada se pode afirmar a verdade. A não ser um pequeno facto: o impossível é quase certo de acontecer.